Sejam bem-vindos e boa leitura.

14 de outubro de 2010

E muito tempo depois...

Depois de um final de semana perfeito, nada melhor do que se sentir em equilíbrio. A mente e o corpo, a racionalidade e as emoções. Quando estes concordam, tudo vai bem. Principalmente quando as emoções estão controladas (não tenho muito êxito nesta parte).

Estou cheia de espectativas, sonhos, projetos... minha vida parece estar se encaixando cada vez mais. É claro que (como dissse meu sábio) nós sempre temos que ter um Plano B. E essa é a parte mais difícil.

Quando tudo vai bem, conforme o planejado. Você está feliz, o dia está claro e colorido. Nessas circunstâncias você nunca espera o temido balde de água fria. E esta é a questão chave: saber lidar com as frustações.

Tão (ou muito mais) difícil como fazer tudo dar certo é saber se controlar quando tudo dá errado. A decepção, a frustração, o desapontamento, o sentimento de incapacidade e outros milhares de sentimentos ruins ficam a flor da pele. E saber virar esta página faz parte da realidade. 

É muito óbivio salientar a dificuldade desta situação. Serão mutas palavras, frases, que não ajudam em nada. Os sentimentos não são faceis de domar. 

E no final de tudo a melhor alternativa é realmente ter um Plano B. Não se desesperar, manter a calma... A melhor forma é proucurar a racionalidade o mais rápido possivel, porque todos temos que lidar com momentos ruim, nós não somos excessão a esta regra. Não há excessão a esta regra.

E isso é muito importante para que possamos aprender a ser fortes. As coisas pequenas, nos fortalecem para as grandes. Temos que aprender com a vida, ela é uma ótima professora. A melhor. A única que a gente nunca mais tem dúvidas depois que ela explica. Infalibilidade. Essa é a palavra. 

Depois de mais fortes, nos tornamos mais resistentes e rápidos para encontrarmos uma solução, um escape, uma porta, uma saída. E é assim que deve ser... Temos que aprender a driblar as pequenas coisas, porque quando aparecer uma grande, a junção de todas as outras pequenininhas te dará suporte.

Não adianta sentar num canto pra chorar, e chorar, e nada fazer. Não dá pra pensar somente que o tempo cura tudo, deixar passar e esquecer. Não! Temos que tirar algo de bom de todas as coisas ruins que acontecem, senão ai sim será completamente inútil as lição que a Mestre Vida nos oferece. E aquelas lágrimas não serviram para nada...

27 de setembro de 2010

O espelho

É tão estranho como as coisas acontecem... Tudo está perfeito, depois o mundo desmorona... E como se existisse varinha de condão tudo fica muito melhor do que antes. Eu pensei que eu nunca fosse sentir isso - doeu - mas hoje eu me sinto mais forte. É tão bom perdoar, ainda mais quando você depende desse perdão para continuar a viver, a ser feliz. Qualquer pessoa no meu lugar não faria o que eu fiz, mas eu acredito que quando uma pessoa demonstra de verdade estar arrependida, ela merece outra chance. E o mais interessante de tudo isso é que mais uma vez depois de tanto sofrimento o amor ficou mais forte. Pode até ser que a confiança seja este tal espelho que quebra e mesmo que a gente queira colá-lo ele nunca ficará igual, mas será mesmo? O amor não cura todas as feridas? Porque não restituiria a confiança?

Peças fundamentais


Viver é como montar um quebra-cabeça. Quando você começa nada faz sentido, mas conforme o tempo vai passando e as peças vão se encaixando, tudo começa a ficar mais claro. Então um dia, um não tão distante dia, esse jogo começou pra mim. Era tudo muito obscuro e me dava medo, não parecia tão simples como respirar. O interessante é quando você cisma que determinada peça se encaixa no jogo e você tenta incessantemente encaixa-lá em algum lugar mais definitivamente ela não é dali. Sentimentos, momentos e pessoas. De uma maneira geral, o jogo é constituído de coisas relevantes, pra ele poder fazer sentido. Faz muito, muito pouco tempo que eu percebi a complexibilidade de tudo isso, esses sentimentos (tanto os bons como os ruins) se completam de uma maneira tão perfeita que chega ser absurdo. É um tanto óbvio dizer que peças também são momentos, pois sem momentos não há sentimentos. Mas as mais importantes sem dúvida, sem as quais não se tem nem estas nem aquelas, são as pessoas, mas não qualquer pessoa, e sim as que se incaixam no jogo. Porém há duas peças, as peças fundamentais. Estas por sua vez fazem sentido são a ajuda os intromissão de praticamente nenhuma outra. Elas já corregam as outras em si mesmas, fazem tudo fazer sentido sem mais nem menos. A primeira peça é a peça EU. A importância desta nós descobrimos quando nos descobrimos. Quando conhecemos a nós mesmos o jogo fica muito mais fácil de se jogar. Mas é claro que essa peça é dificílima de ser encontrada, não se acha por acaso ou por sorte, temos que buscá-la a cada dia. E ela muda, é inconstante. A outra peça fundamental é a peça VOCÊ, quando encontramos essa peça, com certeza absoluta, tudo, completamente tudo faz sentido. Estas se encaixam e fazem o jogo valer a pena, fazem as buscas não serem frustadas, transformam sentimentos, transformam momentos. As vezes causam conflitos com algumas pessas do jogo, mas quando isto acontece geralmente estas pessas estavam aonde não deveriam estar. E quando o que não é sai e o que é fica fica, tudo se torna tão claro como a água. As peças fundamentais se encaixam e por si só elas já são o jogo. É obvio que esse jogo nunca se acaba. Algumas peças que antes tinha alguma razão de ser, agora não tem mais, é quando percebemos que davamos valor as coisas erradas. E como uma cascata, tudo continua se encaixando. Porém a angústia de saber aonde tudo isso vai dar já não existe mais, porque você já se encontrou e porque você já o encontrou. Os melhores sentimentos, os mais perfeitos momentos e as pessoas que tornam isso mais completo ainda, tudo está completo agora, pra mim... Essas peças significam o amor, e quando as encontrei a busca incessante pela felicidade de certa forma acabou, porque elas já contém a felicidade. Todos um dia a encontrarão, alguns a perderão. Mas só de saber que um dia a tiveram e que tudo um dia fez sentido, já viveram, já ganharam a vida.